terça-feira, 17 de maio de 2011

RODA DE SAMBA

Unegro promove roda de samba neste sábado na Pedra do Sal



O projeto tem como objetivo desenvolver um conjunto de ações de produção e difusão sócio-cultural e artística, ao mesmo tempo em que promove o resgate, a disseminação e a manutenção da memória do samba.
A Pedra do Sal, hoje, é conhecida pela roda de samba que acontece no final da tarde de toda segunda-feira. O local, desde o século XIX, serviu como ponto de encontro de imigrantes e de desembarque de negros africanos, onde garimpavam o sal da Prainha. A região da Pedra do Sal era repleta de casas coletivas ocupadas por negros escravos e forros. Ali se reuniam Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres
Segundo Mônica Custódio, coordenadora da Unegro, “o projeto tem como objetivo fortalecer e trazer de volta a ideia do samba como cultura, como resistência, este ritmo que é uma grande vitrine do Rio de Janeiro e do Brasil. Desta forma, a Unegro pretende contribuir para um maior conhecimento, respeito e valorização da cultura popular de matriz negra e afrodescendente, um verdadeiro legado do povo brasileiro”.
O projeto tem como objetivo desenvolver um conjunto de ações de produção e difusão sócio-cultural e artística, ao mesmo tempo em que promove o resgate, a disseminação e a manutenção da memória do samba.
A Pedra do Sal, hoje, é conhecida pela roda de samba que acontece no final da tarde de toda segunda-feira. O local, desde o século XIX, serviu como ponto de encontro de imigrantes e de desembarque de negros africanos, onde garimpavam o sal da Prainha. A região da Pedra do Sal era repleta de casas coletivas ocupadas por negros escravos e forros. Ali se reuniam Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres
Segundo Mônica Custódio, coordenadora da Unegro, “o projeto tem como objetivo fortalecer e trazer de volta a ideia do samba como cultura, como resistência, este ritmo que é uma grande vitrine do Rio de Janeiro e do Brasil. Desta forma, a Unegro pretende contribuir para um maior conhecimento, respeito e valorização da cultura popular de matriz negra e afrodescendente, um verdadeiro legado do povo brasileiro”.

SAMBA

Sara Paixão

"Estou tão animada que estou andando sem muletas. Aí, levanto as muletas e penso: 'Estou andando, reaprendendo a andar com 64 anos!'", comemora ela que, por isso, logo na abertura do show, vai cantar uma música dedicada a esse novo momento. "É de um compositor que nunca gravei", diz ela, que guarda a sete chaves o nome da canção. No repertório, além dos sucessos que os fãs estão saudosos de ouvir, a cantora preparou um pot-pourri de marchinhas e sambas-enredos para celebrar a proximidade do Carnaval.




"Estou louca para desfilar na Mangueira. Sou autora do enredo sobre o Nelson Cavaquinho junto com o Sérgio Cabral. Venho no carro de Cartola, tendo a estátua do homenageado sentada ao meu lado num botequim", revela.



Mas a separação forçada do palco não significou menos festa na vida de Beth Carvalho. "Meus parentes e amigos foram maravilhosos. O Natal e o Ano Novo vieram até mim", diverte-se ela, que também motivou todo tipo de oferendas. "Veio de tudo aqui em casa, do candomblé, umbanda, crente, candomblé cubano, padre, todo mundo veio rezar por mim", conta.



Quando as dores na coluna passaram, Beth enfrentou um novo desafio. "Você pensa que é fácil dirigir uma cadeira de rodas? Tem que ter carteira (risos). E nem a todo lugar eu posso ir, como o Samba Luzia (no Centro), que tem uma escadaria enorme. Banheiro então nem se fala. A maioria dos lugares não possui banheiro adaptado. Acham que cadeirante tem que ficar em casa, e olha que eu não sou, estou", desabafa.



Em casa, as novelas e a música eram a distração. Beth garimpou canções para o próximo CD, Brasileiríssima, e ouviu muito a cantora baiana Mariene de Castro. "Ela vai acontecer. É a melhor intérprete de Roque Ferreira (compositor)", aposta, no melhor estilo madrinha do samba.